Sobre política

Apoliticagem
Pelo poder outorgado a mim!
Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por Ele estabelecidas. (Romanos 13:1)




Hoje quero tecer sobre política: Estava lendo a matéria publicada na folha.com sobre a candidata Dilma Rousseff, segundo eles a presidenciável está em processo de abolir o projeto contra a discriminação do aborto em seu partido, PT, para que assim consiga angariar alguns votos dos religiosos, que naturalmente são veementes contra esta questão.

Por outro lado, também li algo sobre seu oponente, o tucano José Serra; com jeitão de bom moço e rapaz de família, discursando na Expo Cristã sobre seu relacionamento com Jesus, como crê na sua justiça e verdade. Isso pode até parecer bom, mas temos que desconfiar das ovelhas que tiverem olhos de lobo.

Em duas vertentes políticas, ora de esquerda que ostenta interesses contra a moral religiosa, ora de direita que tenta persuadir os cristãos com apologias às suas crenças. O lobo e a ovelha, mas o difícil é distinguir qual pele vestem.

Há, na bíblia, um texto que fala sobre a bondade dos homens: “’Por que você me chama bom?’, respondeu Jesus. ‘Não há ninguém que seja bom, a não ser somente Deus’.” (Lucas 18:19). Jesus já conhecia muito bem os que estavam em sua volta, por isso os alertavam sobre o que já estava escrito: ‘Todavia, não há um só justo na terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque.’ (Eclesiastes 7:20). O livro de Eclesiastes foi escrito pelo Rei Salomão em torno de 900 A.C., imagina o que Deus falaria sobre os nossos políticos hoje. Concluímos que a decisão sobre quem é mais ou menos justo não compete a nós - ‘...todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.’ (Romanos 3:23) – e sim ao Pai.

No entanto ainda há uma dissonância que incomoda: Deus nos fala como devemos respeitar e nos submeter aos líderes governamentais que hoje escolhemos sob a vontade d’Ele; e em outro momento nos enfatiza que não há e não haverá alguém que seja justo e bom, pois isto compete apenas ao próprio Deus.

Voltando algumas páginas na bíblia, nota-se o desespero de Samuel quando o povo decide ter um rei para governar Israel e não mais os juízes que eram selecionados a dedo por Deus, o princípio da monarquia sobre a nação outrora separada. Nos próximos capítulos há o desdobramento de como foram sucedendo os reinados. Nisto surge o segredo para uma presidência íntegra, próspera e correta; Deus sempre orienta aos reis e juízes para que tomem a palavra que foi escrita com intermédio de Moisés, siga e cumpra as leis, assim será com eles. Por sucessivas vezes os líderes esqueciam-se da lei do Senhor, decidindo não ter mais parte n’Ele, excluindo-se Sua graça sobre o mandato.

Todo o império político está sob a permissão de Deus, sendo seus representantes justos ou não. Há a opção de seguir um caminho reto e realmente abençoado; ou um caminho muito maior com direito até ‘dólar na cueca’, algumas CPI’s, sendo punidos ou não pelo judiciário.

Agora, nós brasileiros, temos a oportunidade de eleger qual será, pelos próximos quatro anos, o presidente da República Federativa do Brasil. Com isso, ‘Seja o seu ‘sim’, ‘sim’, e o seu ‘não’, ‘não’...’ (Mateus 5:37) e saibam que ‘...tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu...’ (Mateus 18:18).

Não pretendo fazer apologia a nenhum dos presidenciáveis, ‘mas ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom.’ (I Tessalonicenses 5:21).

*todas as citações bíblicas pertecem a tradução NVI.

Diego Mota
@mota_diego